O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou como “tragédia injustificável” o bombardeio ao hospital al-Ahli, em Gaza, que resultou na morte de pelo menos 500 pessoas, na última terça-feira (17).
Por meio de uma publicação no X, antigo Twitter, o presidente petista reiterou seu apelo pela busca da paz no confronto em curso entre Israel e o grupo palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza. O foco do apelo é evitar mais vítimas civis no conflito.
“O ataque ao Hospital Baptista Al-Ahli é uma tragédia injustificável. Guerras não fazem nenhum sentido. Vidas perdidas para sempre. Hospitais, casas, escolas, construídas com tanto sacrifício destruídas em instantes. Refaço este apelo. Os inocentes não podem pagar pela insanidade da guerra”, escreveu.
O ataque ao Hospital Baptista Al-Ahli é uma tragédia injustificável. Guerras não fazem nenhum sentido. Vidas perdidas para sempre. Hospitais, casas, escolas, construídas com tanto sacrifício destruídas em instantes. Refaço este apelo. Os inocentes não podem pagar pela insanidade… https://t.co/uKH3iI9rsG
— Lula (@LulaOficial) October 18, 2023
Autoridades israelenses e palestinas trocaram acusações sobre quem teria sido o responsável pela explosão do hospital. O Ministério da Saúde de Gaza, sob o controle do Hamas, acusou Israel pelo ataque.
Já as Forças de Defesa de Israel atribuíram a responsabilidade a outro grupo armado palestino, a Jihad Islâmica, chegando a divulgar um vídeo institucional explicando as razões por trás do bombardeio conduzido pelo grupo. Contudo, o vídeo foi posteriormente removido.
Vale destacar que o governo brasileiro também tem se dedicado a aprovar uma resolução no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) sobre a guerra entre Israel e Hamas.
Após a votação da resolução proposta pelo Brasil sobre o conflito, agendada para a manhã desta quarta-feira (18), o Conselho de Segurança da ONU convocará uma reunião de emergência a pedido dos Emirados Árabes, Rússia e China para discutir o ataque ao hospital.
Lula instruiu o corpo diplomático brasileiro a submeter a resolução à votação, mesmo sob o risco de derrota, com a avaliação de que o Brasil precisa agir diante de uma situação extremamente grave.