
O Hamas afirmou neste sábado (28) estar disposto a libertar todos os reféns que foram sequestrados durante o ataque de 7 de outubro em troca da libertação dos palestinos que estão detidos em Israel.
“O preço a pagar pelo grande número de reféns inimigos nas nossas mãos é esvaziar as prisões [israelenses [de todos os prisioneiros palestinos]”, disse Abu Odeida, porta-voz do braço militar do grupo.
“Se o inimigo quiser resolver de uma vez por todas a questão dos detidos, estamos dispostos a fazê-lo”, acrescentou.
Segundo Israel, 229 israelenses estão sequestrados pelo grupo na Faixa de Gaza.
Antes dos recentes ataques, aproximadamente 5.200 palestinos estavam presos em Israel. Desde então, segundo a Al-Jazeera, as autoridades israelenses prenderam 4 mil palestinos de Gaza que trabalhavam no Estado judeu. Além disso, outros 1.070 foram detidos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou neste sábado que a operação terrestre em Gaza é o começo da segunda fase do conflito contra o Hamas.
O premiê disse que o governo israelense aprovou a ampliação da invasão do território palestino “por unanimidade” e que aqueles que acusam o país de cometer crimes de guerra são “hipócritas e mentirosos”.