
Hoje, 29 de outubro, eu digo que completo um ano de uma nova vida. Eu sei que muitas pessoas já falaram sobre mim, sobre o que eu acho e sobre o que fiz naquele dia em que o meu caminho e o de uma deputada bolsonarista se cruzaram.
Recentemente, concedi uma entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo” em que contei como estou neste momento, o que mudou em minha vida e o que eu tenho de próximos passos a serem feitos.
Em sua versão on-line (na versão impressa que saiu neste domingo, achei de muito bom tom a coluna focar nas minhas falas mais relevantes), a publicação resolveu focar no fato de eu ter relatado que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nunca me ligou.
A questão (que eu deixo clara na entrevista, aliás), é que não preciso de ligação do presidente para ficar satisfeito. Foi um ano muito difícil e minha luta pela sobrevivência, decididamente, não passa por um contato de um político que sim, apoio, mas tenho certeza de que tem coisas muito mais importantes para fazer.
Eu prefiro focar no meu ano de aprendizado, agonia e muitas crises existenciais que tive. Eu não tinha noção de que seria um momento tão difícil e tão complicado. Mas foi.
Nesses últimos 365 dias, a sobrevivência diária foi o tom da minha rotina. Como falei na publicação, hoje, seguramente, eu viraria a cara para a “nobre” parlamentar. Não veio decididamente nada de bom para mim após aquele dia. Mas a vida é feita de escolhas. E infelizmente aconteceu.
De resto, só desejo que as coisas melhorem. E não recomendo para ninguém o ano que passei.