
O Ministério da Saúde palestino disse neste sábado, 11, que 39 crianças na enfermaria do Hospital Al-Shifa, em Gaza, correm risco de morte a qualquer momento devido à falta de oxigênio, que coincidiu com pesados bombardeios aéreos e de artilharia contra o hospital e seus arredores pelas forças israelenses.
O Ministério da Saúde emitiu um comunicado corrigindo a declaração da ministra Mai Al-Kaila, na qual ela disse que 39 bebês na unidade de terapia intensiva do Hospital Al-Shifa morreram devido à falta de oxigênio.
Anteriormente, Kaila disse numa conferência de imprensa que “Israel está a cometer um crime de guerra e um genocídio na Faixa de Gaza”, acrescentando que “cercou e bombardeou hospitais”.
“Maldita seja a comunidade internacional que não consegue deter a máquina de destruição e de matança de doentes e feridos nos hospitais numa transmissão ao vivo para o mundo”, acrescentou.
“Israel cerca os hospitais com tanques em vez de lhes fornecer combustível, medicamentos e suprimentos, e o resultado é a morte certa para milhares de pacientes e feridos”.
Ela destacou que 20 dos 35 hospitais estão fora de serviço devido aos bombardeios israelenses e à falta de combustível.
O Hospital Al-Nasr foi bombardeado diretamente, resultando na destruição da creche e no ataque a painéis de energia solar, o que levou à interrupção do fornecimento de eletricidade e água.
Kaila apelou à comunidade internacional para intervir urgentemente, levantar o cerco aos hospitais e parar a guerra, a fim de salvar as vidas de milhares de pessoas.