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Uma conversa por WhatsApp revela o planejamento dos jovens Eduardo Vasconcelos, de 19 anos, e Pedro Henrique dos Santos Vasconcelos, de 18 anos, para assaltar a casa dos pais da influenciadora Bruna Biancardi, em Cotia, Grande São Paulo, na última terça-feira (7). A informação foi divulgada pelo G1.
No diálogo, os jovens discutem a oportunidade de obter dinheiro na casa, mencionando a conexão da família com o jogador Neymar e a falta de energia após uma forte chuva. A polícia os identifica como participantes do crime, junto a um terceiro suspeito conhecido como “Europa”.
A conversa no celular mostra que Eduardo e Pedro trocaram mensagens mensagens horas antes do crime, abordando o uso de uma arma e a suposta ausência de câmeras de segurança no local.
“Teve uma intenção na família. Isso está latente. Isso a gente não tem dúvidas. O próprio indiciado Eduardo fala que quando eles planejam o assalto, eles têm em mente a casa da família Biancardi Ribeiro, pelo fato da Bruna ter um envolvimento com o jogador Neymar”, diz a delegada responsável pelo caso, Mônica Gamboa.
“Isso é dito pelo próprio indiciado. Ele fala: ‘nós planejamos lá porque a gente sabia que lá a certeza de captar objetos de valor, de encontrar eventualmente dinheiro, era uma probabilidade maior do que qualquer uma das outras casas”.
Mensagens
As mensagens detalham a liberação de acesso ao condomínio após a mudança de Eduardo para o local. Até as 18h30 do dia 6 de novembro, o plano não incluía o terceiro assaltante. Pedro afirmou: “Eu e você só, vou levar o 38”, referindo-se a uma arma. “Já era, tamo rico”, respondeu Eduardo.
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Eles também ironizaram a repercussão do assalto: “Vai sair até na tela: mulher do Neymar”, disse Eduardo. “Lógico que vai, vamos deixar tudo revirado”, respondeu Pedro.
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Os dois citam até ter ideia do que possam encontrar na casa: “Direto para o closet, entendeu? E quarto da mãe e do pai. Pegar os rolex”. Eduardo complementa: “Roubar e ficar andando pelo condo ainda. Fumando um.”
Quase quatro horas depois, por volta das 22h30, Eduardo manda as últimas mensagens antes do crime: “Sem luz lá ainda. Lá é nosso”.
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O assalto ocorreu com os assaltantes usando capuzes e aproveitando a escuridão causada pela falta de luz. A ação durou de 20 a 25 minutos, resultando no roubo de itens como bolsas de grife, relógios e joias.