Principal índice da Bolsa, o Ibovespa teve alta de 1,39% na máxima desta quinta (14) e superou o recorde histórico registrado em junho de 2021, de 131.190,30 pontos. Hoje, o índice atingiu 131.259,81 pontos, alta que seguiu o bom humor internacional.
Na véspera, o Ibovespa havia renovado sua máxima de fechamento desde junho de 2021 e encerrou o pregão aos 129.4 mil pontos, uma alta de 2,42%.
Ao fim da manhã, houve uma desaceleração, e o Ibovespa passou a operar na casa dos 130 mil pontos. Ao mesmo tempo, o dólar à vista caiu 0,50%, chegando a R$ 4,89. As ações da Vale (VALE3) avançaram 1,14% às 12h30, mesmo com a queda do minério de ferro em Dalian, na China.
O recorde no índice pode reforçar a pressão sobre o Banco Central (BC) para acelerar a redução da taxa Selic. Nesta quarta (13), o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu 0,5 ponto percentual da taxa básica de juros, passando de 12,25% ao ano para 11,75% ao ano.
Essa é a quarta redução consecutiva desde agosto deste ano e a taxa atingiu seu patamar mais baixo desde março de 2022, quando estava em 10,75% ao ano.
Nos Estados Unidos, no entanto, o Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) manteve a taxa básica de juros no país em um intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano. Esse é o maior patamar em 22 anos, mas Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) indicou que pode promover três reduções de 0,25% ao longo de 2024.