Polícia vê elo entre influencers do “Jogo do Tigre” com facções, narcotráfico e morte

Atualizado em 17 de dezembro de 2023 às 9:34
O casal de influencers do ‘Jogo do Tigrinho’, Skarlete Melo e Erick Costa. Reprodução Instagram

O casal de influencers do ‘Jogo do Tigrinho’, Skarlete Melo e Erick Costa, presos na última sexta-feira (15), enfrentam acusações graves que estão sendo investigadas pela Polícia Civil do Maranhão.

Inicialmente, as apurações eram sobre lavagem de dinheiro e contravenção penal, mas o desenrolar das investigações levaram a descobertas mais graves.

Além do envolvimento com o jogo ilícito Fortune Tiger, Skarlete e seu grupo são agora suspeitos de tráfico de drogas, venda de armas para facção criminosa e até mesmo homicídios.

Há indícios de associação com tráfico de drogas, venda de armas e até envolvimento em homicídios, embora detalhes específicos ainda não possam ser divulgados completamente.

Erick Costa, com histórico policial marcado por porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas, também é acusado de um assalto a mão armada e um homicídio em 2020.

Ele foi condenado a seis anos de prisão, mas teve o direito de recorrer em liberdade. O casal foi detido em Fortaleza, onde estavam prestes a realizar uma festa para lançar uma nova plataforma de jogos de azar.

O casal Skarlete Melo e Erick Costa ostentava uma vida de luxo nas redes para atrair apostadores ao “Jogo do Tigrinho”. Reprodução Instagram

O rapaz permanece preso no Ceará, enquanto ela foi liberada para uso de tornozeleira eletrônica. A Justiça decidiu monitorar a influenciadora em casa devido à presença de seus dois filhos menores de 12 anos.

Além do casal, outros indivíduos, como Robson Bruno Pereira de Oliveira e Aretiano da Silva, foram presos em São Luís por fazerem parte do grupo criminoso liderado por Skarlete e Erick.

O escopo das atividades criminosas é ainda mais expandido pela descoberta de um indivíduo que se passava por perito, policial e segurança da influenciadora. Este suspeito, Aretiano da Silva, tinha acesso ilegal a bancos de dados públicos e usava distintivos falsos para localizar membros de organizações rivais, envolvidos em homicídios no Maranhão.

As prisões, parte de uma operação mais ampla chamada “Quebrando a Banca,” continuam revelando detalhes sobre as atividades ilícitas do grupo, que incluem jogos ilegais, homicídios, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

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