
Suzane Louise von Richthofen, condenada a 40 anos de prisão por assassinar os pais em busca da herança, viu seu irmão, Andreas von Richthofen, assumir a posse dos bens avaliados em quase R$ 10 milhões. No entanto, duas décadas após a tragédia, segundo informações da coluna de Ullisses Campbell, no Globo, a fortuna tornou-se uma série de dívidas que somam aproximadamente R$ 500 mil.
Dívidas com IPTU
Andreas, enfrentando 24 ações judiciais em São Paulo devido a débitos de IPTU e condomínios atrasados, vive uma realidade onde propriedades herdadas, como uma casa na Vila Congonhas e outra no Brooklin Paulista, estão sob ameaça de invasões e leilões devido às dívidas acumuladas.
A casa da Rua Barão de Suruí, avaliada em R$ 1 milhão, permaneceu fechada e foi invadida por falsos sem-teto. Esse padrão se repete em outras propriedades, onde o abandono levou à ocupação ilegal. A situação é agravada pelas dívidas de IPTU, sendo a casa da Barão de Suruí acumulando R$ 48.524,07 em tributos atrasados até novembro de 2023.
Além do risco de usucapião por posse prolongada, Andreas também enfrenta processos movidos pelas prefeituras de São Paulo e São Roque devido a dívidas de IPTU. A casa na Rua República do Iraque, onde sua mãe, a psiquiatra Marísia von Richthofen, mantinha uma clínica, acumula um débito de R$ 20.170,17 até julho de 2023.
O isolamento voluntário de Andreas, que desapareceu desde janeiro de 2023, dificulta as tentativas de notificá-lo sobre os processos judiciais em andamento. Com uma vida afastada, ele corre o risco de perder suas propriedades, já que as autoridades tentam localizá-lo para resolver as dívidas acumuladas.

Apesar das tentativas da advogada de Suzane, Jaqueline Domingues, de aproximar os irmãos, Andreas permanece distante. Amigos relatam que ele teme que a irmã acesse os bens, sendo ela sua única herdeira.
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