FMI aumenta a projeção de alta do PIB no Brasil no ano; Argentina cai

Atualizado em 30 de janeiro de 2024 às 16:58
Lula, presidente do Brasil. Foto: reprodução

O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou seu mais recente relatório “World Economic Outlook” (WEO), prevendo um crescimento de 1,7% para a economia brasileira em 2024, representando um aumento de 0,2 ponto percentual em relação à projeção feita em outubro de 2023. Na contramão, a Argentina de Javier Milei deve encolher nos próximos anos segundo o relatório.

A estimativa para 2025 permanece estável em 1,9%. A revisão destaca a resiliência do mercado global diante de desafios recentes, e o Brasil é reconhecido como um dos países que melhor se saiu nesse cenário adverso.

De acordo com o FMI, a melhora nas perspectivas econômicas do Brasil é impulsionada pelo aquecimento da demanda interna e pelo crescimento acima do esperado de parceiros comerciais, como a China. O movimento de queda das taxas de juros e a flexibilização da política fiscal também são fatores elogiados pelo Fundo.

A crise econômica na Argentina também é abordada no relatório, com uma previsão de contração do PIB argentino em 2023 e 2024. O FMI destaca a necessidade de um “ajuste político significativo” na Argentina para controlar a inflação, projetada para reduzir para cerca de 150% ao ano até dezembro de 2024.

Javier Milei, presidente da Argentina. Foto: reprodução

O Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina tende a recuar 1,1% em 2023 e 2,8%, este ano, na medida em que o presidente de extrema-direita, Javier Milei, busca um “ajuste político significativo”.

Logo em seus primeiros dias de mandato, Milei eliminou os subsídios governamentais e os controles de preços, anunciou uma desvalorização cambial de 54% e apresentou planos para reforçar as contas públicas. No entanto, a política extremista do anarcocapitalista tem encontrado dificuldades para aprovar, no Legislativo, seu plano destinado a zerar o déficit fiscal.

Na comparação global, a Índia é destacada como a economia com o maior crescimento entre as maiores do mundo, prevendo um aumento de 6,5% em 2024. Outros países asiáticos, como Filipinas, Indonésia e China, também apresentam taxas de crescimento robustas, superando a média de outras regiões, como a América Latina.

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