

Desde 2022, o Ministério Público Federal na Bahia iniciou pelo menos cinco investigações sobre a conduta dos policiais militares nestes crimes. No entanto, estas investigações, conhecidas como Notícias de Fato, permanecem em sigilo.
A Polícia Federal também está conduzindo pelo menos uma investigação sobre o assunto. Questionada sobre o status desta investigação, a Polícia Federal não comentou se ainda está em andamento ou se foi arquivada.
Embora a Bahia tenha registrado pelo menos 19 assassinatos de indígenas nos últimos cinco anos, nenhum autor foi condenado até o momento. Recentemente, moradores das aldeias Pataxó realizaram um protesto na BR-101, próximo a Camacan, exigindo justiça.
A PM da Bahia registrou o maior número de mortes no país em 2022, totalizando 1.464 vítimas, seja durante o serviço ou fora dele. Esta foi a primeira vez que este número ultrapassou o da PM do Rio de Janeiro, que registrou 1.330 mortes em operações no mesmo ano.
As investigações e processos relacionados à violência contra indígenas costumam ser demorados. Além disso, as deficiências estruturais e de pessoal alegadas pelas autoridades retardam o progresso dos processos.