

O ex-ajudante de ordens foi detido em maio do ano passado como resultado de uma operação da PF que investiga a inserção de dados falsos de vacinação no sistema do Ministério da Saúde. Ele foi libertado em setembro, após concordar com um acordo de delação premiada com a PF, acordo este homologado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Já o coronel foi preso na semana passada como parte da Operação Tempus Veritas da PF, que suspeita que uma organização criminosa tenha agido na tentativa de um golpe de Estado. No momento da operação policial, o militar estava nos Estados Unidos participando de um curso e foi repatriado ao Brasil sob escolta do Exército.
No diálogo, Corrêa Neto também indaga ao então auxiliar de Bolsonaro se havia algum desenvolvimento que o deixasse “otimista”, referindo-se a informações sobre uma suposta fraude eleitoral, alvo de busca pelo grupo, mas sem êxito, conforme a investigação da PF. “Até agora… nada. Nenhuma bala de prata… Por mais que tudo pareça”, responde Cid.
Um outro diálogo mencionado pela PF é entre o coronel do Exército Sergio Ricardo Cavaliere e Cid, no qual ele diz ao ex-ajudante de ordens: “Espero, sinceramente, que vocês saibam o que estão fazendo”. Cid responde: “Eu também. Senão estou preso”.