“Evasivos e sem dados”: PF se irrita com depoimentos de Valdemar e Anderson Torres

Atualizado em 23 de fevereiro de 2024 às 14:53
Valdemar Costa Neto e Anderson Torres. (Foto: Reprodução)

Os investigadores da Polícia Federal (PF) manifestaram descontentamento com os desdobramentos dos depoimentos de sete indivíduos que se dispuseram a falar no contexto do inquérito que investiga a tentativa de um golpe de Estado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Entre os interrogados, destacam-se o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, e o ex-ministro Anderson Torres, cujas falas, apesar da duração prolongada de três e cinco horas, respectivamente, foram consideradas carentes de contribuições substanciais para o avanço das investigações.

Segundo informações da coluna de Bela Megale, no Globo, os depoimentos de Costa Neto e Torres foram marcados por uma falta de consistência e detalhes, levando os investigadores a classificá-los como “evasivos” e “sem dados a acrescentar”.

O momento, que poderia ter sido uma oportunidade para os interrogados apresentarem suas defesas, foi, de acordo com os agentes, desperdiçado por respostas vagas e justificativas pouco convincentes.

A insatisfação dos investigadores é evidenciada pelo sentimento de que os interrogados não apenas falharam em fornecer informações relevantes, mas também se abstiveram de aproveitar a ocasião para esclarecer os pontos levantados durante as investigações.

Braga Netto. (Foto: Reprodução)

Dos 23 indivíduos intimados para prestarem depoimento, apenas sete optaram por falar, enquanto outros, incluindo militares de alta patente como os generais Paulo Sérgio Nogueira, Walter Braga Netto e Augusto Heleno, optaram por permanecer em silêncio.

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