
Em Santa Catarina, pelo menos 10% da população utiliza plataforma de relacionamento remunerado, o fenômeno conhecido como “sugar”. A plataforma “MeuPatrocínio” reúne pessoas que querem ser “baby” ou “daddy” em relações desse tipo e divulgou um relatório com os números do estado.
Segundo o site, há mais de 777 mil usuários de Santa Catarina cadastrados na rede social. O estado tem uma população de 7,165 milhões pessoas, segundo levantamento feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2019.
São 467.232 “sugar babies” e 184.842 “sugar baby boys”, pessoas que recebem os agrados financeiros; e 108.157 “sugar daddies” e 17.300 “sugar mommies”, os “patrocinadores” da relação. A capital, Florianópolis, é a cidade que lidera a lista estadual, com 137.296 usuários. Na sequência, aparecem Blumenau (33.614) e Joinville (28.092).

A plataforma ainda mostrou que a renda média de um “sugar daddy” de Santa Catarina é de R$ 80.245, enquanto a de “sugar mommies” é de R$ 67.421.
Os relacionamentos remunerados têm se popularizado recentemente, mas o termo surgiu no início do século passado com o empresário Adolfo B. Spreckels, herdeiro de uma refinaria de açúcar nos Estados Unidos, que tinha 51 anos e mantinha um relacionamento com uma mulher jovem que o chamava de “sugar daddy”.
Veja os números nas principais cidades de Santa Catarina:
Florianópolis (137.296 usuários)
- Sugar Babies: 85.653;
- Sugar Daddies: 19.606;
- Sugar Mommies: 2.641;
- Sugar Baby Boys: 29.396.
Blumenau (33.614 usuários)
- Sugar Babies: 19.361;
- Sugar Daddies: 5.382;
- Sugar Mommies: 783;
- Sugar Baby Boys: 8.088.
Joinville (28.092 usuários)
- Sugar Babies: 16.708;
- Sugar Daddies: 3.573;
- Sugar Mommies: 553;
- Sugar Baby Boys: 7.258.