Para lideranças religiosas do Congresso Nacional, o presidente Lula tem uma “chance de ouro” de se aproximar de evangélicos com a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que amplia a imunidade tributária para igrejas e outros templos. A informação é da coluna de Igor Gadelha no Metrópoles.
Parlamentares que representam evangélicos acreditam que um eventual apoio à proposta seria um primeiro passo para reaproximar o governo do setor. Por isso, lideranças vão sugerir que o petista realize um ato em apoio à PEC no Palácio do Planalto com a presença de pastores, padres e líderes de outras religiões.
O presidente tem sido aconselhado a buscar uma reaproximação com evangélicos desde a eleição de 2022. O eleitorado religioso tem sido foco do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.
A manifestação do ex-presidente na Avenida Paulista do último domingo (25) acendeu um alerta no governo, que avalia que bolsonaristas tentam criar uma “guerra santa” se aproveitando da crise entre Brasil e Israel.
Uma comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou a PEC que amplia a imunidade tributária a igrejas e outros templos nesta terça (27). A medida proíbe que os governos federal, estadual e municipal sejam proibidos de criar impostos sobre algumas atividades de entidades do tipo.
De autoria do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), o texto seguirá para votação em plenário e precisará ser aprovado por ao menos 308 deputados em dois turnos de votação.