O presidente Lula recuperou sua aprovação e voltou a um patamar acima de 50%, segundo pesquisa Atlas Intel divulgada nesta terça (7). A avaliação positiva do petista chegou a 51% em maio, quatro pontos percentuais a mais do que o registrado na rodada anterior do levantamento, publicada em março, quando a taxa era de 47%.
A desaprovação, por sua vez, oscilou um ponto percentual (de 46% para 45%), enquanto a taxa dos que responderam “não sei” caiu de 7% para 4%. A melhor taxa de aprovação ao petista foi registrada em julho de 2023 (53%) e a reprovação mais baixa foi em janeiro de 2023 (42%).
A avaliação do governo também melhorou entre as rodadas da pesquisa de março e maio: a avaliação de “bom ou ótimo” passou de 38% para 43% no período, “ruim ou péssimo” se manteve em 41% e “regular” caiu de 18% para 15%. “Não sei” ficou em 1,1%.
Os resultados seguem uma melhora na avaliação da condição econômica do país. A taxa de brasileiros que avaliam a situação como ruim caiu de 53% para 45%, enquanto a porcentagem dos que avaliam a área positivamente saltou de 28% para 32%.
As expectativas sobre a economia também melhoraram: 33% dos brasileiros acreditam que a situação econômica do país vai piorar daqui a seis meses (eram 42% na rodada anterior). A porcentagem que acredita numa melhora oscilou de 50% para 52%, enquanto a dos que acreditam num cenário igual no período passou de 9% para 15%.
A pesquisa Atlas Intel ainda questionou entrevistados sobre a avaliação do desempenho do governo Lula em diferentes áreas. Investimentos em infraestrutura, redução da pobreza e direitos humanos têm as melhores avaliações.
Apesar de aparecer entre as áreas com maior aprovação, a redução da pobreza também figura entre as que possuem maior reprovação, junto de Justiça e combate à corrupção, Segurança Pública e responsabilidade fiscal e controle de gastos.
O instituto ainda fez uma comparação entre as gestões de Lula e do ex-presidente Jair Bolsonaro em cada área. O petista lidera em quase todas, exceto política industrial e energética (empate), Justiça e combate à corrupção, moradia e urbanização de favelas e responsabilidade fiscal e controle de gastos.
A pesquisa ouviu 1.904 pessoas por meio da metodologia Random Digital Recruitment (RDR), que recruta entrevistados organicamente a partir de dados de geolocalização, entre os dias 3 e 6 de maio. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.