
Dois adolescentes de 14 anos foram apreendidos após a morte de Carlos Teixeira, de 13 anos, que foi espancado por colegas em uma escola estadual no litoral paulista. O caso, que gerou comoção, está sendo investigado pelas autoridades.
Os jovens foram apresentados espontaneamente por seus pais e encaminhados à Fundação Casa, conforme informou a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo. Um terceiro suspeito, de 11 anos, identificado no caso, não foi apreendido devido à sua idade, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.
A investigação está a cargo do 1° DP de Praia Grande. Por serem menores de 18 anos, os nomes dos envolvidos não foram divulgados. A mãe de Carlos, Michele de Lima Teixeira, lamentou a situação e afirmou que seu filho relatou casos de violência na escola antes de falecer.

Michele relatou que seu filho foi agredido pela primeira vez em 19 de março, e outra vez em 9 de abril. Após a segunda agressão, Carlos foi atendido no Pronto-Socorro Central de Praia Grande e depois internado na UTI da Santa Casa de Santos, onde veio a falecer.
A Secretaria de Educação de São Paulo lamentou a morte do estudante e afirmou que uma apuração preliminar foi instaurada pela diretoria de ensino local. A polícia já ouviu dez pessoas, incluindo a vice-diretora da escola, professores e suspeitos. Os nomes dos agressores já são conhecidos pelas autoridades.