
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), culpou na noite deste sábado (11) o “crescimento desordenado das cidades” pela tragédia no Rio Grande do Sul.
“Essas pessoas que estão acolhidas e tantas outras que não estão nesses abrigos, que estão na casa dos amigos, dos amigos, nunca deveriam morar onde moram, mas não foi dado a elas a oportunidade de morar em lugar diferente”, afirmou o prefeito em entrevista ao Jornal Nacional.
Questionado sobre a legislação ambiental em vista pela prefeitura nesta situação, Sebastião disse que o que falta no Brasil é dinheiro. “Olha, veja bem, o que não falta ao Brasil são legislações, né? O que falta mesmo é dinheiro”, respondeu.
“Então, nessa reconstrução da cidade, porque pra mim essa dor desse momento, mas não a comunhão de esforço voluntariado, a parte mais difícil é quando baixar as águas e as pessoas precisam voltar pra algum lugar”, disse Melo.

“[Agora é] acolher e fazer com que a cidade funcione minimamente com água, com energia, com remédio e baixar as águas”, acrescentou.
Segundo a Defesa Civil, 2.115.416 pessoas foram afetadas pelas fortes chuvas que assolam o estado gaúcho. Ao todo, 81.043 pessoas foram alocadas em abrigos e 537.380 estão desalojadas.
Além disso, 136 mortes foram confirmadas em decorrência das enchentes e 125 estão desaparecidos. Outros 806 estão feridos.
Veja o vídeo:
O prefeito de Porto Alegre culpou… AS PESSOAS que vivem em áreas de risco pela tragédia (que afetou 80% da cidade) ou foi ao impressão minha? pic.twitter.com/vNaz7PdkOr
— William De Lucca (@delucca) May 12, 2024