
A manutenção do mandato de Sergio Moro é um escárnio histórico com implicações tenebrosas para qualquer horizonte de justiça e democracia plenas no Brasil. É condescendência à corrupção das leis, à criminalização da política, à demonização da esquerda e ao fascismo germinado pelo uso do judiciário como arma contra o país, os desafetos e em nome do poder.
A blindagem costurada nos bastidores extrapola a punição – necessária! – do ex-juiz parcial e trampolim de extremista.
Chancela o pacto entre forças reacionárias – da mídia aos militares, do judiciário ao ministério público – contra a soberania popular contida nos votos surrupiados pela prisão de Lula, queda de Dilma e na licença à máquina de fake news bolsonarista.
É uma anistia oportunista sob um arranjo político nefasto em cujo núcleo estão os discursos de ódio, os impulsos golpistas e a apropriação do estado pelo extremismo.
Essa não cassação fere a história recém-cicatrizada pela constatação cada vez mais óbvia do golpe de 2016, da lawfare contra Lula e da ingerência dos EUA no Brasil refém do lavajatismo. Assombra o futuro. Ofende a história. Envergonha o Brasil.
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