
Steffen Hebestreit, porta-voz do chanceler alemão Olaf Scholz, declarou que a Alemanha prenderá o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, caso o Tribunal Penal Internacional (TPI) emita uma ordem de prisão e ele esteja em solo alemão.
Questionado sobre os apelos do governo israelense para que países aliados rejeitem um possível mandado de prisão contra Netanyahu, ele foi afirmou: “Claro. Sim, cumprimos a lei”.
Na segunda-feira (20), o procurador-chefe do TPI, Karim Khan, solicitou mandados de prisão contra Netanyahu, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e líderes do Hamas, incluindo Yahya Sinwar, Mohammad Deif e Ismail Haniyeh. As acusações são por crimes de guerra e contra a humanidade cometidos durante o conflito na Faixa de Gaza.
“Com base nas provas recolhidas e examinadas pelo meu gabinete, tenho motivos razoáveis para acreditar que Benjamin Netanyahu e Yoav Gallant são responsáveis criminais por crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos no território do Estado da Palestina desde pelo menos 8 de outubro de 2023″, afirmou Khan.

Crimes de guerra
Os crimes alegados incluem o uso da fome contra civis como método de guerra, ataques intencionais contra a população civil e “extermínio e/ou homicídio”, inclusive mortes causadas pela fome. A solicitação de Khan ainda precisa ser aprovada pelos juízes do TPI para que os mandados sejam formalmente emitidos.
Netanyahu condenou a solicitação do TPI, chamando-a de “uma desgraça” e “uma completa distorção da realidade”. Ele afirmou que os mandados potenciais não alterariam a determinação de Israel em derrubar o governo do Hamas em Gaza. O primeiro-ministro rejeitou com veemência o pedido de prisão e criticou a comparação entre Israel e o Hamas.
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