
Um grupo de deputados argentinos e o senador brasileiro Humberto Costa (PT) encaminharam um ofício ao Parlasur, o parlamento do Mercosul, solicitando informações à Argentina, liderada por Javier Milei, sobre os suspeitos do 8 de janeiro que fugiram para o país. O caso foi inicialmente divulgado pelo UOL.
“A Argentina não pode ser um santuário de golpistas”, escreveu o deputado argentino Gabriel Fuks, um dos signatários do pedido, nas redes sociais.
O documento, destinado à chanceler argentina Patricia Bullrich, indaga se há registros de entrada ou presença dos fugitivos. “Não é possível que isso tenha passado despercebido pelas autoridades”, afirmou Fuks ao veículo argentino Pagina/12.
https://t.co/d1U1QWjENu Le pedimos hoy a @PatoBullrich que informe sobre el ingreso a nuestro país de decenas de procesados desde Brasil por el asalto al Planalto. Argentina NO puede ser un Santuario de Golpistas
— Gabriel Fuks (@GafiFuks) June 14, 2024
Em maio, foi revelado que investigados e condenados pelo 8 de janeiro quebraram as tornozeleiras eletrônicas e fugiram do país. Segundo a Polícia Federal, cerca de 180 envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 estão foragidos, possivelmente em outros países da América Latina, como Argentina, Uruguai e Paraguai.
A Polícia Federal realizou uma operação contra os fugitivos e prendeu 50 deles. A Ameripol, órgão de cooperação das polícias do continente americano, está auxiliando no mapeamento dos foragidos, e a PF deve solicitar a extradição deles.
A corporação informou desconhecer se o governo de Javier Milei está abrigando os foragidos. “Desconheço essa informação e não temos experiência de eventuais obstáculos à atividade policial”, disse o responsável pela cooperação internacional da PF, João Vianey.
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