
Antônio Cláudio Alves Ferreira, conhecido por destruir o relógio histórico de Balthazar Martinot durante os ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023, está preso em uma cela de 6m² no Presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia, interior de MG. Ele foi capturado em 23 de janeiro e levado à delegacia da Polícia Federal (PF) antes de ser transferido para o presídio no dia seguinte.
Mais de um ano após os ataques antidemocráticos, Antônio Cláudio permanece preso e enfrenta ação penal por cinco crimes, incluindo tentativa de golpe de estado.
Situação atual e rotina no presídio
Atualmente, o terrorista está na Ala-F do Presídio Professor Jacy de Assis. Segundo fontes, ele é considerado de perfil “tranquilo” e segue cumprindo a pena normalmente. Vale ressaltar que por determinação do Supremo, ele ocupa uma cela individual de 6 metros quadrados em um setor especial.
O acusado recebe quatro refeições diárias e tem direito a banho de sol e visitas, benefícios garantidos a todos os detentos do local.
Crimes do investigado
Antônio Cláudio responde no Supremo por crimes como associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado com uso de substância inflamável contra o patrimônio da União.
No voto, Moraes destacou um “robusto conjunto probatório” contra Ferreira. O réu foi preso após ser flagrado em registros feitos dentro do Palácio do Planalto e no acampamento em frente ao QG do Exército, local onde se defendia intervenção militar, considerada inconstitucional.
Durante seu interrogatório à PF, ele admitiu ter danificado um vidro para entrar no Planalto. Também afirmou que, “em razão da reação dos órgãos de segurança, resolveu danificar o relógio histórico e rasgar uma poltrona, os quais estavam na parte interna do prédio, e, após, jogou um extintor nas câmeras”.
Esse relógio escapou da guerra de sucessão espanhola, da guerra dos 7 anos, da guerra dos Pirineus, da guerra das laranjas, da guerra peninsular, da guerra da sexta e sétima coalizão, mas não sobreviveu a um traste bolsonarista. pic.twitter.com/gfaZwcDz0Q
— Marcelo Calero (@caleromarcelo) January 16, 2023
O relógio destruído por Antônio Cláudio
O relógio de pêndulo do século XVII foi um presente da Corte Francesa para Dom João VI. Balthazar Martinot era o relojoeiro do rei francês Luís XIV. Existem apenas dois relógios desse autor; o outro está exposto no Palácio de Versailles, na França, mas possui metade do tamanho da peça que foi destruída no Planalto.
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