Ex-CEO da Americanas é acusado de envolver familiares em operações suspeitas

Atualizado em 27 de junho de 2024 às 22:18
Miguel Gutierrez, ex-CEO da Americanas. Foto: Reprodução

Miguel Gutierrez, ex-CEO da Americanas, é considerado foragido pela Polícia Federal (PF) e terá seu nome incluído na lista dos mais procurados do mundo da Interpol. O executivo teve sua prisão preventiva decretada pela polícia em meio às investigações de fraude contábil de mais de R$ 25 bilhões na varejista.

Segundo o colunista Lauro Jardim, do Globo, Miguel Gutierrez fez movimentações financeiras que colocaram oito familiares seus na mira da PF. A corporação suspeita que o executivo possa ter cometido lavagem de dinheiro.

As investigações revelaram transferências de ativos, como imóveis e veículos, para empresas cujos sócios são parentes de Gutierrez. Entre os envolvidos estão sua esposa, seus três filhos, duas irmãs, um cunhado e uma sobrinha. Para mapeá-los, os policiais criaram uma de árvore genealógica.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a movimentação dos bens ocorreu por meio de uma “intensa movimentação patrimonial” a partir de 2022. No primeiro semestre do ano passado, Gutierrez deixou de ser sócio das empresas envolvidas, coincidindo com a crise enfrentada pela Americanas.

Fachada de unidade das Lojas Americanas em shopping de Brasília. Foto: Gesival Nogueira/Ato Press/Agência Globo

As empresas mencionadas nas investigações incluem Sarmiento Consultores, da qual Gutierrez é sócio, além de Coroa Verde Participações, Sogepe Participações, Nazareth Participações, Tombruan Participações e Trombuan Corporation – esta última sediada em Nassau, nas Bahamas, um paraíso fiscal.

Embora seus parentes tenham sido incluídos nas transações, Miguel Gutierrez foi o único alvo de um pedido de prisão preventiva.

Chegamos ao Blue Sky, clique neste link
Siga nossa nova conta no X, clique neste link
Participe de nosso canal no WhatsApp, clique neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link