Nunes diz que roubo de joias por Bolsonaro é igual importunação de baleia

Atualizado em 9 de julho de 2024 às 20:10
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), comparou o inquérito das joias, que indiciou Jair Bolsonaro, ao caso de importunação de uma baleia jubarte que gerou uma investigação contra o ex-presidente. Ele minimizou a decisão da Polícia Federal contra o aliado e afirmou que o caso envolvendo o animal foi arquivado.

“Já teve o caso da baleia lá, teve indiciamento, foi ouvido pela Polícia Federal e depois a PF disse que ele não importunou a baleia”, afirmou o prefeito, que tem o apoio do ex-presidente à sua pré-candidatura à reeleição.

Ao contrário do que diz Nunes, Bolsonaro não foi indiciado pela PF no caso da baleia. O inquérito apurava se o ex-presidente importunou o animal durante passeio de moto aquática em São Sebastião, litoral de São Paulo, em junho do ano passado e a investigação foi concluída em março, com a decisão da corporação de não indiciá-lo.

Bolsonaro foi investigado pela PF por importunar baleias durante passeio de moto aquática em São Sebastião, litoral de São Paulo. Foto: Evaristo Sá/AFP

Nunes ainda citou o caso da Embaixada da Hungria, quando o ex-presidente se escondeu na sede do órgão diplomático após operação da PF. “Teve o caso da embaixada, que teria algo errado, ilegal, mas depois descobriu que não era ilegal”, prosseguiu.

A declaração de Nunes foi dada durante conversa com jornalistas após evento para celebrar a Revolução Constitucionalista de 1932 em São Paulo. Ele ainda disse ter “tranquilidade” sobre a inocência do ex-presidente.

“Nós temos muita tranquilidade e temos que comemorar que nós somos um país da democracia e ela prevê que a gente respeite os processos legais e que a gente faça as ações de todos os lados, inclusive da imprensa, com muita responsabilidade”, completou.

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