STF forma maioria para condenar Fátima de Tubarão pelo 8/1

Atualizado em 8 de agosto de 2024 às 23:33
Maria de Fátima Mendonça Jacinto, conhecida como “Fátima de Tubarão”, vestida com as cores da bandeira do Brasil, sem sorrir, olhando para a câmera, em close
Maria de Fátima Mendonça Jacinto, conhecida como “Fátima de Tubarão” – Reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) alcançou maioria de votos para condenar Maria de Fátima Mendonça Jacinto, conhecida como “Fátima de Tubarão”, em razão dos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023. A votação está em andamento no plenário virtual da Corte, e os ministros têm até sexta-feira (9) para registrar seus votos.

O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, sugeriu uma pena de 17 anos de prisão, além de uma indenização de R$ 30 milhões. A decisão final sobre o tamanho da pena será determinada pelo STF.

O ministro Luís Roberto Barroso foi o único a divergir do relator, enquanto Moraes foi acompanhado pelos ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Dias Toffoli. Cristiano Zanin e Edson Fachin também votaram pela condenação, mas propuseram uma pena menor, de 15 anos.

Fátima de Tubarão ao centro de montagem, vestida com as cores da bandeira brasileira, gritando com braço levantado
Fátima de Tubarão – Reprodução

Maria de Fátima já possuía um histórico criminal antes dos eventos de 8 de janeiro, tendo sido presa por tráfico de drogas e desacato à autoridade. Ela está detida desde janeiro de 2023 e foi acusada pela Procuradoria-Geral da República de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio histórico.

Após a coleta de provas, os ministros agora avaliam a participação de Fátima de Tubarão nas irregularidades, decidindo se ela será absolvida ou condenada. Em caso de condenação, a pena será definida com base nas circunstâncias individuais do caso.

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