
A jornalista Andreza Matais obteve direito de resposta em processo movido em face do DCM, por determinação do juiz HILMAR CASTELO BRANCO RAPOSO FILHO, da 21ª Vara Cível do Foro de Brasília:
“RESPOSTA DE ANDREZA MATAIS
Ao contrário do que se publicou ao meu respeito em “estadão e editora-executiva são investigados pelo MP por suspeita de fraudar horas extras”, não estou “sendo investigada pelo Ministério Público do Trabalho”, sozinha ou em conjunto com o “Estadão”.
Por isso, é falsa a informação de que eu seria “acusada” e teria de me manifestar “sobre a acusação”
Da mesma forma se mostra enganosa a afirmação de que “o caso” teria “passado de mera denúncia sob sigilo para a instauração de procedimento investigativo”.
A fragilidade da denúncia fez com que a Procuradora do Trabalho responsável determinasse a apresentação de elementos mínimos, por considerar “necessárias informações preliminares imprescindíveis para deliberar sobre a instauração de procedimento próprio”.
Quer dizer, não há investigação formal em curso, seja contra o jornal, menos ainda contra mim.
Rechaço veementemente qualquer insinuação de que tenha fraudado ou anuído com a fraude de registros de horas extras de jornalistas do “Estadão”, bem como as demais afirmações que constam de denúncia anônima sobre relação com a equipe.
E lamento não ter sido ouvida sobre o assunto, como preceitua regra basilar do bom jornalismo, com o que o público teria sido poupado de tantas informações descoladas da realidade.”