Starlink recua e bloqueia acesso ao X no Brasil

Atualizado em 5 de setembro de 2024 às 15:51
Aparelhos da Starlink, empresa do bilionário Elon Msuk. Foto: Odd Andersen/AFP

A Starlink, empresa de internet via satélite do bilionário Elon Musk, recuou e bloqueou o X (ex-Twitter) para seus assinantes. A companhia havia ameaçado descumprir a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para retirar a plataforma do ar.

Em comunicado, a empresa afirmou que bloqueou o acesso ao X de seus 224.458 usuários no país. O número representa 0,5% do total de acessos via computador. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) enviou um documento ao Supremo confirmando que a determinação foi cumprida.

A Starlink teve as contas bloqueadas pelo Supremo para garantir o pagamento das multas do X por descumprimento de ordens de bloqueio. Moraes argumentou que ambas fazem parte de um mesmo grupo econômico comandado por Musk.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Mores e o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter). Foto: Reprodução

No domingo (1º), dois dias após a determinação para bloquear a rede social, a Starlink afirmou à Anatel que não cumpriria a ordem enquanto suas contas estivessem bloqueadas. Na última terça (3), no entanto, recuou e prometeu retirar o X do ar para seus usuários.

“Independentemente do tratamento ilegal dado à Starlink no congelamento de nossos ativos, estamos cumprindo a ordem de bloquear o acesso ao X no Brasil”, disse a empresa de Musk na ocasião.

O magistrado estabeleceu que o X só poderá voltar a operar no país quando as ordens de bloqueio de perfis forem cumpridas, as multas (que já somam mais de R$ 18 milhões) forem pagas e um representante legal for nomeado no Brasil.

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