O empresário Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo, relatou ter sido “surpreendido” pela ação de um segurança que o impediu de subir no carro de som durante o protesto da direita contra Alexandre de Moraes, ocorrido no último 7 de Setembro, na Avenida Paulista (SP).
Segundo Marçal, o constrangimento teria sido planejado pelo pastor Silas Malafaia, organizador do evento. No entanto, o pastor nega qualquer envolvimento, afirmando que não deu ordem para barrar o candidato.
Malafaia explicou que Marçal foi impedido de subir no trio elétrico porque todos os discursos, inclusive o de Bolsonaro, já haviam terminado, sugerindo que o candidato teria evitado participar da pauta anti-Moraes para apenas aparecer no final e se promover eleitoralmente.
Marçal, por outro lado, não aceitou a justificativa do religioso e escreveu na legenda da publicação: “Tenho certeza de que o segurança mandou o vídeo pro Silas falando: ‘Chefe, fiz do jeitinho que o senhor pediu’. Não tenho dúvida disso”.
O próprio Pablo Marçal divulgou o vídeo da situação, mostrando o momento em que tenta se aproximar do carro de som, enquanto o locutor agradece aos presentes: “Obrigado, obrigado, obrigado, nação brasileira”.
Nesse instante, um segurança de boné preto surge e impede Marçal de atravessar as grades que cercavam o trio elétrico. Mesmo tentando argumentar, o segurança se mantém firme e o candidato acaba deixando o local, optando por interagir diretamente com os manifestantes.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por sua vez, compartilhou em sua lista de transmissão no WhatsApp um vídeo em que faz duras críticas a Marçal, classificando-o como “aproveitador”, “arregão” e “traidor”. Na gravação, um narrador afirma que Marçal tem “medo” de Moraes e que, durante o ato de 7 de setembro, “revelou sua verdadeira face”.
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