Na última sexta (6), Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo, ignorou uma mensagem sobre a manifestação golpista do 7 de Setembro. Na ocasião, o advogado e comunicador bolsonarista Tiago Pavinatto questionou, a pedido do pastor Silas Malafaia, se ele participaria do ato, mas não teve resposta. A informação é da coluna de Paulo Cappelli no Metrópoles.
“Irmão, Malafaia questiona se vc vai amanhã na Paulista” (sic), questionou Pavinatto às 21h06 de sexta. Ele aguardou a resposta e ligou para o coach cerca de 50 minutos depois, mas não foi atendido. “Tô jantando com ele [Malafaia]”, escreveu Pavinatto novamente às 21h56.
Marçal só respondeu às 22h34, ignorando a pergunta de Malafaia. “Manda um abraço pra ele. Gosto muito dele”, escreveu o coach. Pavinatto afirmou que o pastor já havia deixado o local e que só conversaria com ele novamente na manhã seguinte. “Agora ele já se recolheu. Vou vê-lo amanhã no hotel antes do carro [de som]”, escreveu.
Na ocasião, Pavinatto também enviou uma mensagem a um assessor de Marçal, que afirmou que sua presença seria “surpresa”. “Ele nao disse que sim nem que nao pra ngm” (sic), escreveu o auxiliar do coach após ser questionado se o candidato iria ao ato.
Marçal e Malafaia brigaram na data da manifestação golpista. O coach foi barrado por ter chegado ao local após o fim dos discursos contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O pastor afirmou que o ato já havia acabado quando Marçal chegou ao local e sugeriu que ele queria participar somente para promover sua candidatura. “Esse palhaço pensa que a gente é otário. Ele chegou no final, com o ato já encerrado, e queria subir no trio. Não foi impedido, o evento já tinha acabado”, alegou.
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