
O ex-coach e candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) quer R$ 100 mil de indenização por danos morais de José Luiz Datena (PSDB), seu rival na disputa, pela cadeirada. A agressão ocorreu no último dia 15, durante debate promovido pela TV Cultura.
No pedido feito à Justiça, sua defesa alega que que Datena arremessou a cadeira duas vezes contra ele. As agressões “não apenas causaram dor física considerável”, mas também “limitaram suas atividades cotidianas e profissionais, interferindo diretamente em sua campanha eleitoral”, segundo a ação.
Marçal disse ter suspeitas de uma “fratura na região torácica” após o episódio, mas o médico legista que realizou o exame de corpo de delito desmentiu a declaração e afirmou que ele sofreu lesões leves. O Hospital Sírio-Libanês, onde ficou internado, ainda disse que ele teve “traumatismo na região do tórax à direita e em punho direito, sem maiores complicações associadas” em boletim médico.
“Além de sofrer danos físicos, viu sua imagem pública severamente afetada”, prossegue o pedido de indenização. A defesa do candidato ainda diz que ele não tem interesse em realizar uma audiência de conciliação ou de mediação com Datena.

Além da ação de Marçal, Datena também é investigado pela Polícia Civil por lesão corporal após a cadeirada. O crime não costuma gerar prisão em flagrante, por ser uma infração de menor potencial ofensivo, e pode ter a pena reduzida pelo fato da agressão ocorrer após provocações.
A agressão ocorreu após Marçal chamá-lo de “Jack”, termo usado em presídios para se referir a pessoas condenadas por estupro. O ex-coach ainda citou uma antiga acusação de assédio sexual contra o rival antes da cadeirada.
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