
O primeiro voo para repatriar brasileiros no Líbano foi adiado em 24 horas e agora deve decolar de Beirute apenas às 14h deste sábado (5), no horário de Brasília. O governo brasileiro tomou essa decisão por questões de segurança, conforme foi comunicado aos cidadãos que aguardam a repatriação.
A mensagem enviada aos brasileiros no Líbano, por volta das 4h desta sexta-feira (horário de Brasília), dizia: “Informamos que, por considerações de segurança, o voo de repatriação precisou ser adiado. Você será avisado oportunamente. Sairá possivelmente amanhã, 05/10.” O avião da Força Aérea Brasileira (FAB), um KC-30 com capacidade para cerca de 220 pessoas, está atualmente em Lisboa, Portugal, aguardando condições seguras para seguir viagem.
O Líbano tem sido alvo de ataques israelenses, principalmente em áreas próximas ao aeroporto de Beirute, devido à ofensiva contra o grupo extremista Hezbollah.
Na madrugada desta sexta-feira (4), Israel bombardeou regiões próximas à capital libanesa. Antes da confirmação do adiamento do voo, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que a segurança da missão seria avaliada constantemente, com decisões tomadas em conformidade com as autoridades legais.
A operação de resgate, chamada de Raízes do Cedro, iniciou com a decolagem do avião da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, na madrugada da última quarta-feira (2).
O objetivo é retirar cerca de 220 brasileiros do Líbano, priorizando idosos, mulheres, crianças e pessoas que necessitam de assistência médica. Segundo Vieira, “primeiro serão os brasileiros não residentes, depois os residentes. E, dentro dessas categorias, há prioridade para idosos, gestantes, crianças, pessoas com deficiência e doentes”.
O Itamaraty estima que quase 3 mil brasileiros desejam retornar ao Brasil, muitos deles moradores do Vale do Bekaa e de Beirute. O brigadeiro Marcelo Damasceno, comandante da Aeronáutica, afirmou que o Brasil tem capacidade para repatriar 500 pessoas por semana. No entanto, os primeiros a serem resgatados estão sendo orientados a embarcar em voos comerciais, caso tenham condições financeiras, antes de entrarem na lista do governo.
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