Definição sobre o retorno do horário de verão sai até terça-feira (15); saiba mais

Atualizado em 13 de outubro de 2024 às 9:21
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Imagem: reprodução.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que a decisão sobre a volta do horário de verão será tomada na próxima terça-feira, 15 de outubro. Ele explicou que, se aprovado, o horário de verão precisará de pelo menos 20 dias para ser implementado, destacando que o período mais significativo para sua aplicação seria de 15 de outubro a 30 de novembro.

“O horário de verão tem uma transversalidade em todas as políticas públicas. Tem alguns setores que são extremamente afetados pelo horário de verão. Se tem algo que não se pode abrir mão em uma política pública com essa dimensão, é a questão da previsibilidade”, destacou.

No entanto, o presidente Lula já decidiu que o horário especial não voltará antes do segundo turno das eleições, previsto para 27 de outubro.

De acordo com o que apontou o Globo, o início da época de chuvas em outubro, além da pressão do setor aéreo e de parte da indústria esfriaram as discussões sobre a volta do horário de verão, no Ministério de Minas e Energia. Para compensar, a pasta de Silveira pediu estudos ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) sobre opções para “equilibrar” o que seria a economia causada pelo horário alternativo, estimado em R$ 400 milhões. Desde 2019 o horário de verão não é adotado no Brasil.

Entre as opções avaliadas estão buscar termelétricas mais baratas (embora isso seja um cálculo feito de acordo com o preço dos combustíveis) e ampliar o uso de linhas de transmissão de Itaipu.

A medida ainda divide opiniões no Brasil. Enquanto setores do comércio como turismo, bares e restaurantes querem a volta do horário, outras áreas como a aviação temem que isso aumente os custos de outras áreas, além da energia. Ademais, representantes da aviação civil divulgaram comunicado conjunto alegando que precisariam de aviso prévio de 180 dias para adequar a malha aérea. Para o setor, a medida tem impacto em toda logística, prejudicando, sobretudo, voos internacionais.

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