O G20 oferece ao presidente Lula uma oportunidade ímpar de se posicionar de forma firme contra as ameaças à democracia e enviar uma mensagem clara à extrema-direita global. Diante da visibilidade internacional do evento, é o momento ideal para mostrar que o Brasil não tolerará golpismos nem ataques às suas instituições.
As ameaças de morte contra lideranças do governo e do Estado, incluindo o próprio Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes, são graves violações que exigem respostas à altura.
Prender Bolsonaro e os generais envolvidos em planos golpistas não é apenas uma questão de justiça, mas de soberania e estabilidade democrática. Essa ação sinalizaria ao mundo que o Brasil não apenas aprendeu com seu passado recente, mas está disposto a proteger o futuro.
Em um cenário no qual líderes populistas como o presidente eleito dos EUA Donald Trump desestabilizam democracias ao redor do mundo, Lula tem a chance de liderar pelo exemplo, reafirmando o compromisso com os valores democráticos.
Tal medida demonstraria que a extrema-direita não terá espaço para operar impunemente no Brasil e reforçaria a posição de Lula como uma liderança global capaz de enfrentar pressões autoritárias com firmeza, enviando um recado claro de que a democracia brasileira é inegociável.
O palco do G20 amplifica esse recado, com os olhos do mundo voltados para as decisões tomadas pelos líderes globais. Um ato de firmeza nesse momento mostrará que o Brasil não se curva a chantagens nem a ameaças e reafirmará o compromisso do governo com a proteção da democracia e do Estado de Direito.
A extrema-direita global precisa entender que seus ataques encontrarão resistência, e o G20 é a oportunidade perfeita para deixar isso claro.
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