Hezbollah dispara 185 foguetes contra Israel após bombardeios que mataram 29 em Beirute

Atualizado em 24 de novembro de 2024 às 15:56
Em Haifa, um foguete disparado pelo Hezbollah atingiu um prédio residencial que, segundo a polícia, corre risco de desabar. Foto: Divulgação

O Hezbollah disparou pelo menos 185 foguetes e projéteis contra Israel neste domingo (24), no ataque mais intenso em dias. Segundo autoridades israelenses, os ataques atingiram diversas áreas do norte do país, deixando sete pessoas feridas, incluindo um homem de 60 anos em estado grave.

Em Haifa, um foguete atingiu um prédio residencial, que agora corre risco de desabamento. Sirenes soaram novamente no norte e centro de Israel, alertando sobre novos ataques.

No sábado (23), o exército israelense realizou bombardeios no centro de Beirute, matando 29 pessoas e ferindo 67, conforme informações do Ministério da Saúde do Líbano. Os ataques miraram bases do Hezbollah no subúrbio de Dahiyeh, área de forte influência do grupo extremista.

Além disso, um bombardeio atingiu uma instalação do exército libanês, matando um soldado e ferindo 18. Desde o início do conflito, mais de 40 militares libaneses foram mortos, mesmo com as Forças Armadas do Líbano mantendo-se em grande parte neutras.

Esquadrão antibombas da polícia de Israel inspeciona local depois que um míssil disparado do Líbano atingir área em Petah Tikva. Foto: Divulgação

Desde o início da guerra entre Israel e o Hezbollah, mais de 3.700 libaneses morreram e 1,2 milhão de pessoas foram deslocadas, segundo o Ministério da Saúde libanês. Por outro lado, Israel registrou 90 soldados e 50 civis mortos desde o início do conflito, além do deslocamento de cerca de 60 mil pessoas no norte do país.

Enquanto o conflito se intensifica, o enviado dos Estados Unidos, Amos Hochstein, e o diplomata da União Europeia, Josep Borrell, têm pressionado por um cessar-fogo. Borrell sugeriu uma solução baseada na retirada de tropas do Hezbollah e de Israel do sul do Líbano, com a presença de forças de paz da ONU.

O governo norte-americano e a União Europeia também planejam apoio financeiro às Forças Armadas do Líbano para fortalecer sua presença no sul do país, área de constante tensão.

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