
O general Mário Fernandes, preso na última terça (19) por plano para matar o presidente Lula, reclamou da demora do ex-presidente Jair Bolsonaro e das Forças Armadas para apoiar um golpe de Estado. Ele falou sobre o caso com o coronel reformado Reginaldo Vieira de Abreu no fim de 2022.
A Polícia Federal recuperou um áudio de Fernandes em que ele demonstra frustração com a demora e afirma: “O presidente tem de decidir e assinar esta merda, porra”. Ele ainda cita o general Estevem Theophilo, um dos indiciados por plano golpista pela Polícia Federal na última quinta (21).
“Tô começando a pensar que, porra, as Forças Armadas estão do jeito que o general Theophilo colocou mesmo. Estão esperando a decisão política. Se não houver essa decisão política, não vão fazer nada. Elas estão sendo usadas mesmo com um pivô”, prossegue.
Fernandes ainda criticou a atuação de supostos “dissidentes” das Forças. Ouça o áudio:
⏯️ “Presidente tem que decidir e assinar esta merda”, disse general
Em áudio recuperado pela PF, general Mário Fernandes, indiciado por golpe, expressou frustração no fim de 2022 diante da demora da decisão
Leia: https://t.co/YRUhgcxWcm pic.twitter.com/SsJ9WNwupK
— Metrópoles (@Metropoles) November 25, 2024
Fernandes é apontado pela Polícia Federal como responsável por elaborar o plano para matar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Segundo a investigação, foi ele quem imprimiu o documento com o planejamento no Palácio do Planalto em novembro de 2022.
Ex-auxiliar de Bolsonaro, ele ainda tinha grande influência em acampamentos golpistas instalados em frente ao Quartel General do Exército em Brasília e é apontado como “ponto focal do governo” nessa manifestações.
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