
O policial militar Luan Felipe Alves Pereira, afastado da corporação por arremessar um jovem de ponte na zona sul de São Paulo, afirmou que sua intenção era apenas “levantar do chão” a vítima. Ele teve a prisão preventiva decretada na manhã desta quinta (5) pelo Tribunal de Justiça Militar (TJM).
Segundo o Metrópoles, o tribunal acatou pedido da Corregedoria da Polícia Militar e o juiz substituto Fabrício Alonso Martinez Della Paschoa citou seu depoimento ao órgão da corporação. Na oitiva, Luan admitiu que “projetou” a vítima, mas que isso deveria ter sido “realizado no solo”, sem intenção de arremessá-lo.
“Não há como acolher as declarações apresentadas pelo investigado, pois as imagens largamente difundidas e materializadas no presente feito demonstram conduta errante e inaceitável a quem deveria proteger a integridade de outras pessoas e fazer cumprir a lei”, afirmou a Corregedoria.

O advogado Wanderley Alves, que defende Luan, afirmou que a prisão preventiva tem “claro viés de antecipação de culpa”. O defensor ainda diz que o cliente deveria ser submetido a um “processo penal democrático”.
“Como prender alguém preventivamente que se apresentou a todos os atos e estava cumprindo expediente na Corregedoria, não se evadiu e possui residência fixa? Tudo soa estranho, e pergunto: onde o processo penal tem fracassado?”, questiona o advogado.
O PM foi preso na manhã de hoje enquanto realizava serviços administrativos com outros 12 agentes afastados da corporação após o episódio.
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