
Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi punido pela Comissão de Ética Pública por mostrar o dedo do meio a manifestantes em Nova York, nos Estados Unidos, em 2021. Na ocasião, um grupo de pessoas fazia um ato contra o então mandatário.
Segundo a coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo, o ex-ministro sofreu uma punição de censura ética, que impede sua contratação no serviço público por três anos e deixa uma marca em seu currículo. Queiroga já havia sido punido por chamar pessoas que defendem a criminalização das drogas de “vermes”.
Carlos França, que ocupava o Ministério das Relações Exteriores na ocasião, também foi alvo de denúncia por gestos na ocasião, mas alegou que estava fazendo uma “arminha” com a mão e a comissão arquivou o processo.
Marcelo Queiroga faz gestos obscenos para manifestantes em Nova York.
Dentro de uma van, ministro da saúde reagiu a um protesto contrário ao presidente Jair Bolsonaro. pic.twitter.com/IJxz9UoMkp
— Metrópoles (@Metropoles) September 21, 2021
O episódio envolvendo os ministros ocorreu durante confusão de manifestantes contrários a Bolsonaro na saída da comitiva presidencial de evento da ONU (Organização das Nações Unidas) no Upper East Side, em Nova York.
Aos gritos, os manifestantes chamavam o então presidente de “genocida” e “assassino”. Queiroga estava em um micro-ônibus junto de outros ministros quando fez o gesto obsceno. A equipe do governo havia viajado para participar da Assembleia Geral da ONU durante a pandemia de Covid-19.
A ida de Bolsonaro ao evento teve grande repercussão negativa após o então mandatário entrar no hotel onde estava hospedado pela porta dos fundos e ter que comer pizza em uma calçada por não possuir comprovante de vacinação para entrar em restaurante.
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