
O secretário da Economia de Goiás, Francisco Sérvulo Freire Nogueira, enfrenta acusações de assédio sexual e moral feitas por uma ex-servidora da pasta. A denúncia, registrada em 2022 na Corregedoria da Secretaria da Economia, permanece sem resolução. Na época dos fatos, Francisco Sérvulo ocupava o cargo de secretário adjunto do governo de Ronaldo Caiado (União Brasil).
Segundo o relato da denunciante, obtido em documentos pela coluna de Guilherme Amado, no PlatôBR, o secretário teria praticado perseguições por aproximadamente um ano, com comportamentos descritos como constrangedores. As acusações incluem abraços ostensivos, elogios indiscretos e toques corporais não consentidos, além de mensagens enviadas via WhatsApp com convites insistentes para jantares e encontros pessoais.
A ex-servidora afirmou que o assédio não se restringiu ao ambiente de trabalho, relatando situações em almoços de equipe e eventos oficiais. Uma testemunha entrevistada pela Corregedoria relatou ter presenciado o secretário supostamente passar as mãos na perna da vítima durante um evento e tentar convencê-la a aceitar caronas.

Além disso, mensagens enviadas por Francisco Sérvulo à denunciante foram confirmadas por outros servidores, que também relataram tentativas de intervenção para proteger a ex-servidora.
Ainda de acordo com o relato da vítima, após rejeitar as investidas, o secretário teria passado a isolá-la no ambiente de trabalho, além de protagonizar episódios de assédio moral contra outros servidores, conforme reforçado por depoimentos de colegas de trabalho.
Com base em uma portaria publicada em julho de 2023 pelo governo federal, casos de assédio envolvendo servidores federais devem ser investigados pelo órgão de origem do acusado.
Sendo Francisco Sérvulo servidor do Ministério da Fazenda, a responsabilidade pela apuração foi transferida para essa instituição no segundo semestre deste ano.
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