
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na quarta-feira (23) um decreto suspendendo a entrada de imigrantes na fronteira com o México e anunciou o envio de 1.500 soldados da ativa para reforçar a divisa entre os EUA e o México, com o objetivo de conter o fluxo de travessias.
Em comunicado oficial, a Casa Branca afirmou que as medidas visam proteger o país de uma “invasão”. Essas ações se somam a outras restrições que foram implementadas desde o retorno de Trump à Casa Branca, há três dias.
“O Presidente Trump está autorizando e instruindo o Departamento de Segurança Interna, o Departamento de Justiça e o Departamento de Estado a tomar todas as medidas necessárias para repelir, repatriar e remover imediatamente estrangeiros ilegais através da fronteira sul dos Estados Unidos”, declarou a Casa Branca.
O envio de tropas para a fronteira Sul ocorre em um contexto de declaração de emergência na região, que foi o primeiro ato de Trump ao reassumir a Presidência. A declaração facilita a liberação de recursos federais e a mobilização das Forças Armadas.
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A confirmação da medida veio na última quarta-feira pela porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, que destacou que o republicano “assinou uma ordem executiva para enviar 1.500 militares adicionais para a fronteira sul dos Estados Unidos”.
O novo contingente se somará aos 2.500 soldados da reserva do Exército e da Guarda Nacional que já foram convocados nos últimos meses. Esses militares desempenham funções como detecção e monitoramento, entrada de dados, treinamento, transporte e manutenção para apoiar a Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA, cuja responsabilidade é impedir ou negar a passagem de migrantes sem visto.
Ainda não está claro quais serão as funções exatas dos 4.000 soldados sob o governo Trump, mas fontes indicam que esse número pode aumentar para até 10 mil.
Na segunda-feira, o republicano já havia assinado uma ordem executiva que atribuiu aos militares um papel explícito na aplicação da lei de imigração. Trump também instruiu o Departamento de Defesa a elaborar um plano “para fechar as fronteiras e manter a soberania, a integridade territorial e a segurança dos Estados Unidos, repelindo formas de invasão”.
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