
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou, nesta segunda-feira (27), seu compromisso com a luta contra o antissemitismo e a discriminação, durante as comemorações do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. A data, que marca os 80 anos da libertação dos campos de concentração de Auschwitz, na Polônia, é um momento de reflexão sobre os horrores do regime nazista e a importância de preservar a memória do genocídio.
Em sua declaração nas redes sociais, Lula destacou a relevância de recordar o Holocausto como um “gesto de compromisso com a humanidade diante dos perigos do extremismo que ressurge nos dias de hoje”.
O presidente lembrou que, há 80 anos, o campo de concentração de Auschwitz foi libertado, encerrando um dos episódios mais trágicos da história. “Auschwitz foi o palco de uma brutalidade indescritível, onde pereceram um milhão dos seis milhões de judeus que perderam suas vidas sob a barbárie do regime nazista de Hitler”, escreveu.
Em 27 de janeiro, é celebrado o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Há exatos 80 anos, o campo de concentração de Auschwitz foi libertado. Auschwitz foi o palco de uma brutalidade indescritível, onde pereceram um milhão dos 6 milhões de judeus que perderam…
— Lula (@LulaOficial) January 27, 2025
Lula também reafirmou seu compromisso com a luta contra o antissemitismo, deixando claro que a memória do Holocausto não é apenas uma reflexão histórica, mas um alerta contra qualquer forma de discriminação. “Nunca mais”, disse ele, reiterando sua posição em defesa dos direitos humanos.
A mensagem ocorre em um contexto sensível, quase um ano após o início de uma crise diplomática entre o Brasil e Israel, após declarações do presidente em que comparou o extermínio de palestinos nas ações de Israel na Faixa de Gaza com o Holocausto.
Durante uma viagem ao Egito e à Etiópia, Lula havia afirmado: “O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”. A fala gerou reações negativas e foi considerada antissemita por Israel e pelos Estados Unidos.
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