
Os evangélicos, um dos pilares do bolsonarismo no Brasil, serão 35,8% da população em outubro de 2026, segundo levantamento da gestora de recursos Mar Asset Management. O cálculo tem como base dados da Receita Federal e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Na última eleição, os evangélicos representavam 32,1% da população e o ex-presidente Jair Bolsonaro contava com a intenção da votos da maioria deles. À época, 69% do grupo preteria Lula e nas eleições de 2018, a intenção de votos de Fernando Haddad era de 31% dos religiosos.
Diretor do Observatório dos Evangélicos, o cientista político Vinicius do Valle aponta que o distanciamento do PT com os evangélicos começou no segundo mandato do governo da ex-presidente Dilma Rousseff, quando o governo divulgou o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), que previa apoio a um projeto de lei para descriminalização do aborto.
A distância dos evangélicos com os governos petistas se intensificou com a presidência do deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) na Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Em sua gestão, ele passou a pautar projetos como a permissão a psicólogos para realizar a “cura gay”, por exemplo.

Pesquisa Datafolha divulgada na última sexta (14) apontou que 48% dos evangélicos desaprovam o trabalho do presidente Lula, percentual que é de 41% na população geral.
O presidente tem sido alvo de fake news desde a campanha eleitoral de 2022, quando bolsonaristas espalhavam que Lula fecharia igrejas se fosse eleito.
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