
As bombas caseiras que colocadas no terminal Pinheiros, na zona Oeste de São Paulo, na manhã desta quarta (12) tinham panfletos atribuídos ao PCdoB (Partido Comunista do Brasil). Porém, o nome da sigla estava escrito errado.
O material tinha símbolos diferentes aos utilizados pela legenda e estava assinado pelo “Partido Comunista do Brasil – P.C.B”. A sigla do Partido Comunista do Brasil é PCdoB, enquanto PCB se refere ao Partido Comunista Brasileiro.
O Diretório Estadual do PCdoB se manifestou sobre o caso e deixou claro que não tem relação com a ação terrorista.
“Trata-se de uma grave e irresponsável provocação, cujo objetivo é atacar o PCdoB e confundir a opinião pública”, afirmou a sigla em nota.
O partido ainda afirmou que está “tomando todas as medidas jurídicas cabíveis para apurar as responsabilidades por esse ato criminoso e identificar os verdadeiros autores dessa provocação”.

Os panfletos ainda traziam a seguinte mensagem: “Abaixo os generais golpistas! Morte aos fascistas! Viva o Maoismo! Viva a Guerra Popular! Viva a Revolução Democrática!”.
Foram identificadas duas bombas no terminal Pinheiros: a primeira explodiu e não causou danos ou ferimentos a passageiros, e a segunda foi detonada com segurança pelo Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) da Polícia Militar.
O 1º tenente do Gate, Vitor Capelo Haddad, afirmou que ao menos duas pessoas estão envolvidas no episódio e eles ainda não foram identificadas. Também não se sabe a motivação do crime.
“A gente teve um indício claro, até pelas imagens vistas, é que são dois indivíduos, no mínimo, envolvidos, cada um estava com um artefato. São dois artefatos muito similares pelo que a gente pôde analisar”, afirmou.
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