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Durante muito tempo, o futebol foi visto como um universo predominantemente masculino, onde as mulheres tinham pouca ou nenhuma representatividade em funções de destaque. No entanto, esse cenário vem mudando de forma significativa nos últimos anos. As arquibancadas seguem repletas de torcedoras apaixonadas, mas agora também vemos mulheres ocupando espaços estratégicos nas comissões técnicas, no apito e nos bastidores administrativos dos clubes e federações. O crescimento da presença feminina no esporte tem provocado mudanças importantes na dinâmica do jogo e na forma como o futebol é conduzido fora de campo.
Essa transformação acontece em paralelo com outras revoluções sociais e tecnológicas que estão moldando o comportamento dos torcedores e do mercado esportivo. Do mesmo modo que plataformas como o Superbet app vêm ganhando popularidade por oferecer novas formas de interação com o futebol, o protagonismo das mulheres nas estruturas do esporte representa uma inovação necessária e bem-vinda. As barreiras de gênero estão sendo superadas por meio de competência, preparação e resistência, reescrevendo as regras de um jogo que, por muito tempo, foi restrito a apenas uma parte da população.
Sem repetir o que será aprofundado ao longo do artigo, é importante destacar que a inserção feminina em cargos de liderança no futebol não é apenas uma questão de equidade, mas também de evolução. Mulheres treinadoras, árbitras, executivas e gestoras estão contribuindo com novas perspectivas, métodos e valores que enriquecem a gestão e a performance esportiva. Neste artigo, vamos explorar como essa presença está mudando o futebol por dentro — e por que ela veio para ficar.
Mulheres no Comando: A Chegada às Comissões Técnicas
Nos últimos anos, o número de mulheres ocupando cargos técnicos em clubes e seleções tem crescido de forma consistente. Técnicas como Pia Sundhage, na seleção brasileira feminina, e Sarina Wiegman, na seleção inglesa, são exemplos de como o comando de equipes por mulheres pode trazer resultados expressivos e uma abordagem moderna ao jogo. Além disso, em países como os Estados Unidos, França e Alemanha, já é comum ver treinadoras à frente de categorias de base, times femininos e, em alguns casos, até masculinos.
Essa abertura nas comissões técnicas não apenas amplia as possibilidades de carreira para ex-jogadoras e profissionais do esporte, como também contribui para a diversidade de pensamento e estilo de jogo. Muitas dessas profissionais trazem visões diferentes sobre gestão de grupo, leitura tática e preparação emocional dos atletas, características que enriquecem o desenvolvimento das equipes. Ainda assim, a presença feminina em cargos de comando no futebol masculino profissional segue sendo rara, o que reforça a necessidade de políticas de inclusão e combate ao preconceito estrutural.
Arbitragem: Superando Barreiras com Autoridade
Outro espaço que vem sendo ocupado com firmeza por mulheres é o da arbitragem. A presença de árbitras e assistentes em grandes competições internacionais, incluindo a Copa do Mundo masculina, tem sido um marco simbólico e prático dessa mudança. A francesa Stéphanie Frappart, por exemplo, foi a primeira mulher a apitar um jogo da Liga dos Campeões masculina e também esteve presente em Copas do Mundo da FIFA, quebrando paradigmas e mostrando excelência em um ambiente historicamente hostil.
No Brasil, nomes como Edina Alves Batista e Neuza Back também vêm conquistando reconhecimento internacional. A inserção de mulheres na arbitragem de alto nível não apenas comprova sua capacidade técnica, como também desafia comportamentos machistas que ainda existem entre jogadores, técnicos e torcedores. O respeito vem sendo conquistado com muito profissionalismo e preparo, mas o caminho até a equidade plena ainda é longo e exige ações firmes das federações e confederações.
Gestão e Liderança: Mulheres nas Decisões Estratégicas
Fora das quatro linhas, as mulheres também começam a ocupar espaços de liderança em clubes, federações e entidades esportivas. Executivas como Mariana Spinelli, que atua em comunicação esportiva, e profissionais como Nadine Kessler, que lidera o departamento de futebol feminino da UEFA, são exemplos do impacto da presença feminina na gestão do esporte. Essas líderes participam ativamente de decisões estratégicas que influenciam o futuro do futebol em escala global.
No Brasil, embora o número ainda seja pequeno, há avanços importantes em departamentos de marketing, comunicação, jurídico e até mesmo na presidência de clubes menores. A diversidade na liderança contribui para uma gestão mais plural, empática e conectada com os novos tempos. Além disso, a inclusão feminina em conselhos e diretorias ajuda a criar um ambiente mais saudável e ético, rompendo com a cultura de privilégios e práticas excludentes que ainda persistem em muitos bastidores do futebol.
Um Caminho que Não Tem Volta
O avanço das mulheres no futebol vai muito além da representatividade: ele transforma a lógica de um esporte historicamente excludente. Ao ocupar espaços como o banco de reservas, a cabine de VAR ou a sala de decisões estratégicas, elas mostram que competência e paixão pelo futebol não têm gênero. O protagonismo feminino no esporte, que já era evidente dentro de campo, agora se consolida em todas as esferas do jogo.
Apesar dos obstáculos que ainda existem, a tendência é de crescimento contínuo. Com apoio institucional, políticas de inclusão e mudança cultural, o futebol pode se tornar um ambiente verdadeiramente igualitário. E, nesse novo cenário, o papel das mulheres é não só fundamental, mas também inspirador para as próximas gerações que enxergam no futebol um lugar onde todos podem sonhar — e liderar.