Trump encomenda pesquisa sobre cenário político no Brasil; conheça os resultados

Atualizado em 28 de março de 2025 às 20:44
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Foto: Joyce N. Boghosian/Official White House Photo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria pedido a um pesquisador de sua confiança, que atuou em sua última campanha eleitoral, um mapeamento sobre a situação política no Brasil. A notícia foi divulgada pelo Metrópoles.

A pesquisa interna, que já circula na Casa Branca, visa entender a percepção dos brasileiros sobre diferentes temas e figuras políticas, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o bilionário Elon Musk e o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

O republicano costuma utilizar pesquisas para tomar decisões estratégicas. Segundo o levantamento, Bolsonaro venceria Lula numa eventual disputa presidencial, com 43% contra 40%.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

A pesquisa ainda indica que Eduardo, visto como alternativa para substituir o pai, derrotaria Lula com 41% dos votos contra 40%. Ambas as situações configuram empate técnico, uma vez que a margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

Além disso, o levantamento apontou que 29% dos brasileiros entrevistados acreditam que Bolsonaro violou a lei, enquanto 31% o veem como inocente. Por outro lado, 22% acham que, embora não soubessem responder se o ex-presidente cometeu crime, uma possível prisão seria “exagerada”. Outros 18% preferiram não opinar.

De acordo com o mapeamento, Moraes é rejeitado por 47% dos entrevistados. Elon Musk, por sua vez, foi rejeitado por 38%.

Para 74% dos entrevistados, o Brasil está seguindo na “direção errada”.

A pesquisa teria sido realizada entre 18 e 25 de fevereiro, por telefone. Não há informações sobre os estados consultados e nem tampouco sobre os responsáveis pelo mapeamento, o que, considerando os números favoráveis à extrema-direita, pode colocar em dúvida a metodologia adotada pelos pesquisadores.

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