
O ateu que se manifesta científica e categoricamente em datas simbólicas, como a Páscoa, tem a arrogância dos que carregam as certezas da racionalidade.
O ateu se dedica a provar que Deus não existe. O ateu de esquerda é um Sergio Moro justiceiro e implacável. Vamos repetir a mesma pergunta feita nessas datas: por que não deixar que os outros se dediquem ao que consideram transcendente? Mesmo que como magia capaz de tornar a realidade mais suportável.
Por que o legendário ateu que esculhamba com a Páscoa dos outros não consegue pelo menos ser respeitoso com os cristãos, que na maioria das vezes trazem suas crenças dos afetos e das vivências da infância?
Por que o ateu patrulheiro comete o erro raso de comparar cristãos com a dimensão de Frei Betto e Leonardo Boff com vigaristas que exploram o Jesus bolsonarista, como se todos fossem iguais?
Deixem de supor que o ativismo ateísta serve de prova de superioridade ou de sapiência. Um pedido às malas ranzinzas das patrulhas insuportáveis do ateísmo militante: deixem pelo menos o coelhinho em paz.
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