O reitor da PUC-Rio, padre Anderson Antônio Pedroso, previu a escolha de Robert Prevost como o novo papa, apesar de ele não estar entre os principais favoritos. A previsão foi feita semanas antes do conclave, que escolheu o cardeal americano como sucessor do papa Francisco. Pedroso destaca a importância da elevação de Prevost a cardeal-bispo em fevereiro deste ano como um dos sinais que indicavam seu prestígio. Com informações da Folha de S.Paulo.
“Os cardeais-bispos são seis, dez, não são muitos. Eles são escolhidos diretamente pelo papa e governam a Igreja de maneira especial”, explicou o padre. Segundo ele, os cardeais-bispos têm uma posição importante dentro da hierarquia da Igreja, e a nomeação de Prevost para esse cargo foi um indício claro de sua crescente influência.
Pedroso lembra também que Prevost foi nomeado, em janeiro de 2023, para o cargo de prefeito do Dicastério para os Bispos. “O papa, embora já tivesse um certo número de cardeais-bispos, fez o Prevost cardeal-bispo de fevereiro. Eu prestei atenção nesses sinais”, afirmou o reitor da PUC-Rio.
O padre ressaltou ainda que a escolha de Prevost foi fortalecida por seu perfil discreto e sem polêmicas. “Quando eu o conheci pessoalmente, senti que era um homem espiritual. A maneira dele olhar, a maneira de falar, um homem despojado daquelas políticas. Uma pessoa profunda, que não tinha vaidade”, disse Pedroso.
Em um evento realizado no Rio de Janeiro, o advogado Ronaldo Lemos divulgou a previsão de Pedroso sobre a escolha do novo papa. Segundo Lemos, o reitor havia expressado confiança de que Prevost seria o eleito, embora ele não estivesse entre os favoritos nas apostas.
Além disso, Pedroso comentou sobre a atuação de Prevost em temas como a democracia na América Latina. “Ele tem muita preocupação com a democracia na América Latina”, afirmou o reitor, lembrando que o novo papa também apoia a realização do Congresso das Universidades Íbero-Americanas, que será sediado pela PUC-Rio no fim deste mês.
Com um perfil focado na paz, no diálogo e na justiça social, Prevost se apresenta como uma figura que busca aproximar a Igreja Católica das necessidades do povo. Sua nomeação marca uma nova era para a Igreja, com um olhar mais atento às questões sociais e à promoção da paz entre diferentes culturas e religiões.
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