
Moradores da Favela do Moinho, na região central de São Paulo, realizaram uma manifestação nesta segunda-feira (12) após a demolição de casas pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). O protesto bloqueou a linha férrea que corta a comunidade e interrompeu a circulação de trens das linhas 7-Rubi, 8-Diamante, 10-Turquesa e 13-Jade da CPTM.
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, seis casas desocupadas e em risco de desabamento foram demolidas pela CDHU com apoio da Subprefeitura da Sé e da Defesa Civil. Os moradores atearam fogo em objetos sobre os trilhos como forma de protesto.
A CPTM informou que a circulação foi suspensa por volta das 16h10 entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Luz. Passageiros foram orientados a utilizar as linhas do Metrô como alternativa.
PROTESTO INTERROMPE LINHAS DE TREM EM SP: trens da Linha 7-Rubi e da Linha 13-Jade estão intransitáveis entre as estações Luz e Palmeiras-Barra Funda, em São Paulo. Barricadas foram acesas nos trilhos e a circulação foi totalmente interrompida. Um protesto acontece após a… pic.twitter.com/v1t14ZLvGv
— Cidade Alerta (@cidadealerta) May 12, 2025
Desde 22 de abril, o governo de São Paulo iniciou a remoção das 820 famílias que vivem na Favela do Moinho para construção de um parque estadual na área. Segundo o governo, 716 famílias já demonstraram interesse em deixar o local. O auxílio-aluguel oferecido é de R$ 800 por mês — dividido entre o estado e a prefeitura — e o auxílio-mudança é de R$ 2.400, em parcela única.
O terreno pertence à União e está em processo de cessão ao governo estadual, que deve garantir o reassentamento das famílias. A Secretaria do Patrimônio da União afirmou que o plano enviado pela CDHU precisa de ajustes antes da liberação definitiva.
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