Um megaterremoto ameaça as regiões da América do Norte, América do Sul e Ásia e pode acontecer a qualquer momento, segundo cientistas. Sismólogos que monitoram a situação acreditam que a tragédia pode deixar milhares de mortos e causar prejuízos bilionários.
Os principais afetados devem ser Estados Unidos, Japão e Chile. Os cálculos do USGS (Serviço Geológico americano) indicam que existe 70% de chance de um tremor de magnitude 7 ou superior em áreas populosas de San Diego e Los Angeles.
Os terremotos acontecem em uma falha geológica e a Califórnia tem uma das maiores do mundo, a de San Andreas. A estrutura se estende por 1,3 mil km e é uma das mais estudadas do mundo por ter um potencial sísmico devastador.
Cientistas acreditam que o terremoto na região pode matar cerca de 1,8 mil e ferir mais de 50 mil, além de gerar danos graves, como incêndios e deslizamentos, com custos superiores a US$ 200 bilhões (mais de R$ 1,1 trilhão).
No Japão, há um alerta para risco de terremoto pior que o de 2011, quando o maior terremoto da história do país deixou 18 mil mortos e obrigou 150 mil a deixarem suas casas após a explosão da usina nuclear de Fukushima. O país está localizado em uma zona de alta atividade sísmica conhecida como “Círculo de Fogo” e a probabilidade de um novo evento do tipo nos próximos 30 anos é de cerca de 80%.
As previsões de especialistas indicam que cerca de 300 mil pessoas poderiam morrer em um megaterremoto com epicentro na Fossa de Nankai, no sul do país, outras 215 mol morreriam pelo tsunami, 73 mil em desabamentos e 9 mil em incêndios.
O Chile, que sofre com fenômenos do tipo em média a cada 10 anos, também pode ser afetado. Cientistas avaliam que o país, um dos mais afetados por terremotos por ficar na convergência de três placas tectônicas (Nazca, Sul-Americana e Antártica), pode sofrer um terremoto com tsunami em breve.
O pior terremoto do Chile foi registrado em 1960, quando cerca de 1.655 pessoas morreram com o tremor de magnitude 9,5.
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