
Nova febre nas redes sociais, os bebês reborn, bonecos hiper-realista que imitam um recém-nascido, têm gerado polêmica nas redes. Os brinquedos, que possuem detalhes como pele macia, veias, rugas, olhos expressivos e até cabelos implantados fio a fio, viralizaram recentemente, mas foram inventados há muitas décadas.
A ideia surgiu durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), época em que era muito difícil encontrar brinquedos na Europa. Por conta da escassez, mãe e artesãs passaram a modificar bonecas para poder deixá-las mais realistas.
O conceito só ganhou força de verdade entre as décadas de 1980 e 1990, quando artistas passaram a reproduzir os bebês reborn com um nível mais realista de detalhes. Os brinquedos passaram a atrair também o público adulto.
Há, atualmente, pessoas que adquirem os brinquedos como objeto de coleção ou para treinamentos de primeiros socorros de profissionais de saúde. Os bebês reborn também são usados para tratamento terapêutico de pessoas com luto gestacional, solidão, ansiedade e Alzheimer.
Os itens têm valores variados, de R$ 750 a R$ 9,5 mil, a depender do material usado e da complexidade da produção. Eles podem demorar de 15 a 45 dias para ficarem prontos.
Apesar do objetivo inicial das peças, o que mais tem gerado polêmica nas redes é o fato de algumas “mães” de bebês reborn tratarem-nos como se fossem bebês reais. Nas redes sociais, alguns produtores de conteúdo chegam a demonstrar envolvimento emocional e criar narrativas com os brinquedos.
Em alguns casos, perfis mostram o “nascimento” dos bebês fictícios e até rotinas de cuidado, como troca de fraldas, alimentação por meio de mamadeiras, passeios e consultas médicas. Veja:
BEBÊ REBORN ACORDA CHORANDO SERÁ QUÊ ESTÃO TROCANDO OS PRÓPRIOS FILHOS PÔR ESSES BONECOS ????????? pic.twitter.com/9kmmIUdVSh
— Jonatan Claudio (@JonatanClaudio7) May 16, 2025
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