
O presidente dos EUA Donald Trump está preparando o terreno para não reconhecer uma eventual vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 2026.
Ao longo das últimas semanas, ações farsescas de gente do governo americano indicam que, caso o candidato do PT vença, Trump e seu círculo próximo não vão aceitar o resultado e insuflarão os golpistas.
O que estamos vendo não é apenas uma disputa política tradicional, mas a construção de um clima em que a derrota de um bolsonarista qualquer para um candidato como Lula será encarada como ilegítima, e, mais do que isso, alvo de campanha para ser desacreditada no Brasil e na arena internacional.
Os EUA estão jogando sujo para tentar moldar a percepção pública com relação ao Brasil. As sanções ao “ditador” Alexandre de Moraes e outros “censores”, o “judiciário anti-democrático”, o PCC e o CV “terroristas”, os “espiões russos” fazem parte dessa estratégia.
Essa atmosfera visa desgastar a imagem do Brasil. O pilantra Eduardo Bolsonaro é peça-chave nessa conspiração.
Aqui dentro, porém, não será fácil para a ofensiva fascista ganhar corações e mentes. Pesquisa Ipespe mostra que a maioria dos brasileiros desaprova o governo Trump. Isso tende a crescer. O Canadá se uniu contra o vigarista. O mesmo aconteceu na África do Sul após as cenas de humilhação ao presidente Cyril Ramaphosa na Casa Branca num show de fake news.
A aproximação do Brasil com Moscou e Pequim entra na conta. Haverá um racha. A democracia brasileira terá como aliada a França, por exemplo.
Trump está alimentando um cenário de desconfiança e a hora de reagir já chegou. As cartas estão na mesa.