Preso na manhã desta quinta (29) por acusação de apologia ao crime e envolvimento por tráfico de drogas, o MC Poze do Rodo afirmou que é vítima de “perseguição” ao deixar a delegacia. Ele ainda reclamou da forma como foi tratado durante a detenção.
“Vocês sabem que não e ficam fazendo essas perguntas bobas, pô. Quem tem que pegar está lá no morro, não é eu não. Essa implicância comigo já é de muito tempo”, disse o funkeiro ao ser questionado sobre a acusação de envolvimento com o tráfico.
O cantor ainda diz que os investigadores “não têm provas” de que ele tenha algum envolvimento com facções criminosas. “Só eu que passo por isso aqui, manda fazer isso com filho de desembargador, com quem merece esse tratamento. Olha comigo como é que é. Isso é perseguição”, completou.
Ele foi detido em sua casa, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro, por policiais da Delegacia de Repressão e Entorpecentes (DRE).
EXCLUSIVO: “Isso é perseguição”, afirma Poze do Rodo ao sair da Cidade da Polícia após prisão pic.twitter.com/v0Sy6XmBTi
— LeoDias 🍿 (@euleodias) May 29, 2025
A Polícia Civil alegou que o artista foi preso após serem encontradas “evidências de que os shows realizados pelo artista são financiados pela organização criminosa Comando Vermelho, contribuindo para o fortalecimento financeiro da facção por meio do aumento do consumo de drogas nas comunidades onde os eventos são realizados”.
O secretário estadual da corporação, delegado Felipe Curi, alegou que as músicas de Poze motivaram a prisão. Ele chama as composições do funkeiro de “instrumento de propaganda do Comando Vermelho” e afirmou que as letras “enaltecem o uso de armas de grosso calibre e o uso de drogas, além de fomentar guerras e disputas territoriais com facções”.
Segundo a defesa de Poze, os policiais também apreenderam celulares, aparelhos eletrônicos e joias do artista.